Lady Gaga, um prédio antigo de Manhattan, luzes e uma máquina de fumaça. Este é o resumo do que foi preciso para fazer o clipe da música “The Edge of Glory” de Lady Gaga, lançado nesta quinta-feira no You Tube pela cantora. O diretor Joseph Khan soltou uma nota dizendo que não foi o diretor do filme, pois foi dispensado no dia das filmagens pela produção da cantora por discordar da visão artística de Gaga. Ou seja, a própria Gaga dirigiu o clipe e nem do diretor foi preciso.
A música, lançada em maio com o álbum Born This Way é tão boa que nem precisou de uma mega produção para fazer ela pegar. Com letra forte, no clipe, Gaga abusa do seu poder de sedução e apela para o visual anos 80, até a estética do filme é desta década. A música fala de solidão, e Gaga encena muito bem, ocupando o clipe por total, sem a necessidade de danças coreografadas ou efeitos especiais.De blusão Versace, roupas de couro da última coleção assinada pelo estilista antes de ser morto, nos anos 90, de peruca loira Chanel com uma mecha preta, Gaga faz caras e bocas para a câmera, que passeia por diversos ângulos durante o clipe. A verdade é que em nada a produção lembra sua performance na final do American Idol, em maio, o que criou uma expectativa grande dos fãs quanto o clipe.No clipe ela ainda presta uma homenagem com a participação do saxofonista Clarence Clemons, lenda viva de Nova York, que tocou por anos ao lado de Bruce Springsteen e agora se recupera de um enfarto.
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